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Fundação do Câncer participa de Congresso internacional na França

Fundação do Câncer participa de Congresso internacional na França

Com o trabalho intitulado “Câncer do colo do útero no Brasil: foco no futuro”, a Fundação do Câncer participou do 47º Congresso Internacional de Registros de Câncer de Língua Latina (GRELL 2023), realizado no início de junho, na França. De forma virtual, Rejane Reis, bióloga epidemiologista da Fundação, apresentou os resultados do boletim científico info.oncollect, publicado em novembro do ano passado, que traçou perspectivas para o futuro da doença, buscando melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero no Brasil.

Durante o encontro, diversos temas foram abordados em relação ao cuidado integral ao paciente com câncer e à qualidade dos dados de registros de câncer em diversos países. Foram discutidos assuntos como morbidade hospitalar, incidência populacional, mortalidade e sobrevida. Além disso, um tema de extrema importância que recebeu destaque foi o uso da inteligência artificial (IA) e big data nos registros de câncer. Outra questão levantada foi a existência de iniquidades territoriais e sociais no acesso aos cuidados oncológicos.

“Participar de eventos dessa natureza é uma oportunidade única e de extrema importância para todos os profissionais da área, além, é claro, de poder levar o nome da Fundação do Câncer para o meio. Esses eventos reúnem especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde de diferentes partes do mundo, proporcionando um ambiente rico em conhecimento. Possibilita também a atualização do conhecimento, no que tange aos avanços que estão acontecendo na área de registros de câncer”, destacou Rejane Reis.

 

 

Fundação do Câncer assina carta pela retomada do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco

Fundação do Câncer assina carta pela retomada do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco

A Fundação do Câncer assinou carta redigida pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) para retomada do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco. O documento que foi enviado ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, tem mais de 20 assinaturas de organizações de defesa da saúde.

A retomada do Programa tem como motivação o tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial sem Tabaco deste ano “Cultive alimentos, não tabaco”, que incentiva os governos a acabarem com os subsídios para o cultivo do tabaco e usar esses recursos para ajudar os agricultores a mudar para culturas mais sustentáveis que melhoram a segurança alimentar e a nutrição.

Segundo dados do documento, o tabagismo custa pelo menos R$ 92 bilhões de reais ao ano: R$ 52 bilhões em custos diretos com despesas no tratamento de doenças associadas ao tabagismo e R$ 40 bilhões em custos indiretos, decorrentes de perda de produtividade por doenças e mortes prematuras.

De acordo ainda com a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), o Brasil está entre os maiores produtores (350 mil hectares) e é o maior exportador de folhas de fumo do mundo. Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer, avalia que “se o cultivo de tabaco for substituído por outras culturas, em especial as culturas alimentares, teríamos um impacto muito positivo para a saúde dos produtores e da população em geral.”

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Prêmio Marcos Moraes divulga vencedores no dia 22 de setembro

Prêmio Marcos Moraes divulga vencedores no dia 22 de setembro

A cerimônia de entrega do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle de Câncer – edição 2022 ocorrerá no próximo dia 22 às 18h e será transmitida on-line pelo site do 10º Simpósio Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute e reproduzida via link de acesso no portal do Prêmio Marcos Moraes.

Este ano, a premiação recebeu trabalhos de autores de 13 estados brasileiros, a maioria ligados a instituições públicas que atuam no campo da Oncologia. Entre os participantes estão profissionais e pesquisadores de instituições como a Universidade de São Paulo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), além de representantes da iniciativa privada.

Conheça abaixo os finalistas das categorias: Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, Cuidados Paliativos e Iniciativas para o Controle do Câncer. Os vencedores de cada categoria receberão medalhas e certificados e o valor de 10 mil reais, para os primeiros colocados.

Finalistas na categoria Iniciativas para o Controle do Câncer

  • Luiza Abdo; trabalho: Desenvolvimento da abordagem Point-of-Care para terapia com células CAR-T em LLA.
  • Natalia Inada; trabalho: Tratando Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau (2/3) e diminuindo a carga viral por Terapia Fotodinâmica.
  • Caroline Poubel; trabalho: Novas opções terapêuticas e de diagnóstico para leucemias agudas com rearranjo no gene KMT2A.

 

Finalistas na categoria Inovação em Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer

  • Mayara Lopes; trabalho: Utilização de geoprocessamento na distribuição espacial de incidência e mortalidade por câncer colorretal em Sergipe e em sua capital
  • Francine Fischer-Sgrott; trabalho: Fotobiomodulação na radiodermite no câncer de mama.
  • André Szklo; trabalho: Desnormalização do uso de tabaco em casa: a contribuição da proibição de fumar em ambientes fechados de trabalho no Brasil.

Finalistas na categoria Inovação em Cuidados Paliativos

  • Livia Costa Oliveira; trabalho: Terapia Nutricional Enteral em pacientes em cuidados paliativos oncológicos: ferramenta para indicação em prol da melhor relação custo / benefício em desfechos nutricionais, funcionais e clínicos.
  • Luciana Stahel-Lage; trabalho: Perfil epidemiológico de pacientes reabilitados com próteses bucomaxilofaciais em um centro de referência em oncologia brasileiro: um corte transversal.
  • Livia Costa Oliveira; trabalho: Tendência temporal e fatores associados ao diagnóstico de câncer metastático em pacientes atendidos em centros hospitalares do Brasil ao longo de duas décadas.

 

Para acompanhar o evento remotamente e conhecer os vencedores é preciso fazer inscrição no site 10º Simpósio Internacional Oncoclínicas e Dana Farber Cancer Institute e realizar a inscrição na categoria “Prêmio Marcos Moraes”.

Desiderata lança guia para promover diagnóstico precoce do câncer infantil no Brasil

Desiderata lança guia para promover diagnóstico precoce do câncer infantil no Brasil

Publicação busca sensibilizar gestores públicos, profissionais de saúde e organizações para aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer

No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil – 23 de novembro – o Instituto Desiderata lançou o guia “Unidos Pela Cura: tecnologia social para promoção do diagnóstico precoce do câncer infantil”. O documento é inspirado na metodologia da experiência do Unidos Pela Cura, aplicada há mais de 15 anos, no Rio de Janeiro. A Fundação do Câncer é parceira do Instituto Desiderata e apoia a divulgação do documento.

O projeto, resultado do trabalho coletivo que envolve gestores públicos, especialistas e sociedade civil, proporcionou grandes avanços na organização de um fluxo ágil de encaminhamento de casos suspeitos de câncer para os centros de referência. Antes do Unidos Pela Cura, o prazo médio entre a identificação dos primeiros sintomas e o início da investigação, no município, era de 60 dias. Hoje, 90% das crianças identificadas com casos suspeitos na atenção primária chegam aos centros especializados em até 3 dias úteis.

“Este guia auxilia na organização de uma rede que garante a suspeição precoce do câncer em crianças e adolescentes e os encaminhe rapidamente para a confirmação ou exclusão do diagnóstico. A partir da experiência com o Unidos Pela Cura no Rio, partimos do princípio de que não é possível implementar uma política eficaz para o tratamento de maneira desintegrada. É preciso envolver todos os atores para que ela funcione”, conta Roberta Costa Marques, diretora executiva do Instituto Desiderata.

Conheça o guia “Unidos Pela Cura: tecnologia social para promoção do diagnóstico precoce do câncer infantil.

Principal causa de morte por doença

O câncer é a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil e o diagnóstico precoce é fundamental para seu controle. Além disso, as taxas de mortalidade são muito desiguais entre as diferentes regiões do país.

A elaboração do guia reforça a necessidade de expandir iniciativas como o Unidos Pela Cura e sensibilizar gestores públicos, profissionais da saúde, organizações da sociedade civil e outros interessados em ampliar as chances de cura do câncer infantil no país de maneira mais equânime.

O documento orienta de maneira didática como iniciar a organização de um fluxo ágil para a suspeição e diagnóstico precoce do câncer infantil na sua localidade em apenas 8 passos. O acesso ao tratamento no menor tempo possível é fundamental para aumentar as chances de cura, reduzir o tempo de internação e trazer qualidade de vida aos sobreviventes.

O lançamento do guia é mais um passo para sensibilizar outros territórios no Brasil e tornar o trabalho do Unidos Pela Cura uma referência para a política do SUS de promoção do diagnóstico precoce e tratamento do câncer infantojuvenil.

Clique aqui para conhecer e baixar o guia “Unidos Pela Cura: tecnologia social para promoção do diagnóstico precoce do câncer infantil.