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Prostáta

A próstata é uma glândula masculina na parte abaixo do abdômen. Tem a forma de uma noz e fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada da bexiga.

No Brasil, estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata ocupa a primeira posição no país em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 72,35/100 mil na região Nordeste; de 65,29/100 mil na Região Centro-Oeste; de 63,94/100 mil na Região Sudeste; de 62,00/100 mil na Região Sul; e de 29,39/100 mil na Região Norte.

A doença pode não apresentar (ou apresentar poucos) sintomas em sua fase inicial. Em alguns casos, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase mais avançada, o paciente pode ter dores nos ossos, sintomas urinários ou, nos casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal.

A idade é um fator de risco significativo para o câncer de próstata, já que a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos. Quando há caso da doença em pai ou irmão antes dos 60 anos, o risco de desenvolvê-la também é de 3 a 10 vezes em comparação com a população em geral.

Está comprovado também que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com menos gordura, reduz o risco de câncer e de outras doenças não-transmissíveis. Recomenda-se também realizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um médico para exames de rotina. Quem tem histórico familiar da doença deve informar.
O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de somente a porção posterior e lateral da próstata poder ser apalpada. É recomendável fazer a análise do nível de PSA, a partir de um exame de sangue, que pode identificar aumento de proteína produzida pela próstata, o que seria indício da doença. Para o diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula com biópsia.

O médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença com metástase, o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Fontes: consultores médicos da Fundação do Câncer e Instituto Nacional de Câncer (Inca).
As informações apresentadas não substituem a orientação e avaliação personalizada do profissional de saúde de sua confiança – médico ou dentista.

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