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Rede Brasicord

Criada em 2004, a Rede BrasilCord é constituída por 15 bancos públicos que armazenam amostras doadas de sangue de cordão umbilical, rico em células-tronco, capazes de reproduzir os elementos fundamentais do sangue, essenciais para o transplante de medula óssea. Os bancos estão localizados em Belém (PA), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Lagoa Santa (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Manaus (AM), além de dois em São Paulo (SP).

Desde 2006, a  Fundação do Câncer é a responsável pela gestão do projeto de ampliação desta Rede, com recursos do BNDES.  A primeira fase do projeto contou com repasse de R$ 4 milhões, para a expansão do banco de sangue de cordão umbilical do Inca. Na segunda fase, na qual o houve repasse de R$ 32 milhões, foram construídos sete novos bancos e reformados quatro já existentes, dotando-os de equipamentos apropriados e pessoal treinado.

A terceira fase do projeto começou em julho de 2013, com repasse de R$ 23,5 milhões pelo BNDES. Estas fase inclui a construção de três novos bancos de sangue de cordão umbilical nas cidades de Manaus (AM), Campos Grande (MS) e São Luís (MA), entregue em 2017, totalizando 16 Bancos de Sangue de Cordão Umbilical. Com a conclusão da expansão da Rede BrasilCord, prevista para 2018, haverá capacidade de armazenamento total de até 75 mil bolsas, ampliando as chances de pacientes que precisem de transplante de medula óssea. Em 2018, foram quase 17 mil cordões liberados para a busca.

A atuação da Fundação inclui o detalhamento dos projetos de arquitetura e engenharia e a contratação de obras civis, de instalações e de serviços técnicos especializados, como tecnologia da informação, bem como a compra e a instalação dos equipamentos e a aquisição de materiais operacionais e de apoio. Engloba também as logísticas para treinamento de pessoas especializadas e para controle de cronogramas para que as obras sejam entregues dentro dos prazos.

Nesse processo de ampliação da rede, os BSCUPs também passaram recentemente a ser chamados de Centros de Processamento Celular (CPCs), em um conceito mais amplo de atuação, que vai além do transplante de medula óssea e dá a perspectiva do desenvolvimento de pesquisas com o rico material disponível nessas unidades. Em 2018, tiveram início as obras do CPC de Campo Grande (MS).

Doação de cordão umbilical

 

A doação do cordão umbilical do recém-nascido para um banco público é voluntária e autorizada pela mãe do bebê. As unidades armazenadas ficam disponíveis para qualquer pessoa que precise de transplante de medula óssea, indicação para pacientes com leucemia e outras doenças do sangue. Quanto mais cordões armazenados, maior a quantidade de pessoas que podem ser beneficiadas.

Os bancos da Rede BrasilCord mantêm convênio com determinadas maternidades para coleta dos cordões. As doações só podem ser realizadas nesses hospitais conveniados, onde existem equipes treinadas para realizar a abordagem da gestante, acompanhamento da gestação e coleta do material no momento do nascimento da criança.

 

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