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Leucemia

De origem desconhecida, a leucemia é uma doença maligna que acomete os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos. A doença se caracteriza pelo acúmulo, na medula óssea, de células jovens anormais, que substituem as normais. A medula óssea é um tecido líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, o tutano, e produz os componentes sanguíneos –leucócitos, hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas.

O número de casos novos de leucemia esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 5.920 casos em homens e de 4.890 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,67 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 para cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a leucemia em homens é a quinta mais frequente na Região Norte (4,45/100 mil). Na Região Nordeste (5,02/100 mil), ocupa a sétima posição, seguida pela Região Sul (8,34/100 mil) com a décima posição. Nas demais Regiões, Sudeste (5,70/100 mil) e Centro-Oeste (4,29/100 mil), é a décima primeira mais frequente. Para as mulheres, é a sexta mais frequente nas Regiões Sul (7,76/100 mil) e Norte (3,55/100 mil). Na Região Nordeste (4,06/100 mil), ocupa a décima posição. Na Região Centro-Oeste (3,85/100 mil), é a décima primeira e, na Região Sudeste (4,15/100 mil), é a décima segunda posição mais frequente.

Os principais sintomas são anemia, fadiga, palpitação, infecções, sangramento das gengivas e nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos sob a pele. Também deve ser dada atenção a gânglios linfáticos inchados no pescoço e nas axilas, febre, suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal, dores nos ossos e articulações. A doença pode causar dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação se atingir o Sistema Nervoso Central. A leucemia progride rapidamente, por isso o tratamento deve começar tão logo após o diagnóstico.

Ainda não há uma definição exata das causas da leucemia. No entanto, suspeitam-se dos seguintes possíveis fatores de risco para tipos específicos da doença:
– Tabagismo: leucemia mieloide aguda.
– Radiação (radioterapia, raios X): leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia linfoide aguda.
– Síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia aguda.
– Benzeno (encontrado na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda.
– Quimioterapia (algumas classes de drogas): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda.
– Síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas, como a leucemia mieloide aguda.

A primeira análise pode ser feita a partir do exame de sangue, mas o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, é retirado menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso. Depois, as células ali encontradas são examinadas.

O objetivo do tratamento é destruir as células leucêmicas, para que a medula volte a produzir as normais. O progresso para se obter a cura da leucemia foi alcançado com a associação de medicamentos, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas, e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central. Em alguns casos, é indicado o transplante
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Fontes: consultores médicos da Fundação do Câncer e Instituto Nacional de Câncer (Inca).
As informações apresentadas não substituem a orientação e avaliação personalizada do profissional de saúde de sua confiança – médico ou dentista.

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