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Pulmão

O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos na população mundial e, em 90% dos casos, é causado pelo tabagismo.

Para o Brasil, estimam-se, para cada ano do triênio 2020-2022, 17.760 casos novos de câncer de pulmão em homens e 12.440 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,99 casos novos a cada 100 mil homens e 11,56 para cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pulmão em homens ocupa a segunda posição mais frequente nas Regiões Sul (31,07/100 mil) e Nordeste (11,01/100 mil). Nas Regiões Sudeste (18,10/100 mil), Centro-Oeste 15,11/100 mil) e Norte (9,24/100 mil), ocupa a terceira posição. Para as mulheres, é o terceiro mais frequente nas Regiões Sul (18,66/100 mil) e Sudeste (12,09/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (10,87/100 mil), Nordeste (8,86/100 mil) e Norte (6,47/100 mil), ocupa a quarta posição.

Os sintomas mais comuns são tosse e sangramento pelas vias respiratórias. Os fumantes podem ter o ritmo das tosses alterado e crises em horários incomuns.

Não fumar é palavra de ordem para evitar o câncer de pulmão. Os fumantes têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença do que os não fumantes. As taxas de incidência em determinado país variam de acordo com o índice de consumo de cigarros, em geral.

Recomenda-se ainda uma dieta balanceada, com frutas e verduras. A exposição a certos agentes químicos deve ser evitada, como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil. Essas substâncias são encontradas principalmente no ambiente ocupacional.

Outros fatores de risco são exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.

O raio-X de tórax é um dos meios para diagnosticar o câncer de pulmão. O exame deve ser complementado pela tomografia computadorizada. A endoscopia respiratória deve ser realizada para avaliar a necessidade de biópsia. Após a confirmação da doença, deve ser avaliado o estágio de evolução, verificando se ela está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos.

A definição do tratamento depende de uma série de fatores que incluem o tipo, o tamanho, o local e a extensão do tumor. Há vários tratamentos, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

Fontes: consultores médicos da Fundação do Câncer e Instituto Nacional de Câncer (Inca).
As informações apresentadas não substituem a orientação e avaliação personalizada do profissional de saúde de sua confiança – médico ou dentista.

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