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Fundação do Câncer e Hospital Ophir Loyola: parceria em prol da assistência, ensino e pesquisa

Fundação do Câncer e Hospital Ophir Loyola: parceria em prol da assistência, ensino e pesquisa

A Fundação do Câncer e o Hospital Ophir Loyola, importante centro de referência no tratamento do câncer no estado do Pará, firmaram um termo de cooperação para viabilizar a realização de pesquisas clínicas na área oncológica. Entre os objetivos estão a busca de incentivos para a criação de novos materiais, equipamentos, sistemas e processos tecnológicos. Além disso, a parceria prevê o apoio administrativo-financeiro para a prestação de serviços de assistência à saúde à comunidade.

Para Margareth Braun, diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital, que é estadual, a cooperação traz perspectivas de melhorias tanto na área de ensino e pesquisa, como na assistência. “Temos que estar atualizados com o que há de mais moderno e inovador no tratamento de câncer e estruturar a nossa área de pesquisa. Essa parceria com a Fundação do Câncer nos orgulha muito e vai abrir muitas portas”, comemora.

Para Luiz Augusto Maltoni, diretor-executivo da Fundação do Câncer, “o acordo com o Hospital Ophir Loyola reforça a vocação da Fundação no apoio técnico e operacional às instituições oncológicas de referência, como é o caso do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, o que é de fundamental importância para possibilitar o avanço em ações inovadoras para o controle da doença no país.”

Fundação do Câncer participa de ação sobre combate ao fumo e educação no trânsito

Fundação do Câncer participa de ação sobre combate ao fumo e educação no trânsito

A Fundação do Câncer participou nesta quinta-feira (18) de uma blitz em conjunto com diversas instituições para marcar o maio amarelo, que tem por objetivo conscientizar motoristas sobre atitudes que promovem um trânsito mais seguro para todos. A ação foi organizada pela EcoRioMinas, que administra a rodovia Rio-Magé, e contou ainda com a presença do Detran-RJ, Polícia Rodoviária Federal, Sest Senat e Operação Lei Seca.

Além da orientação para os motoristas, a Fundação do Câncer distribuiu um cartão com QR code que direciona os usuários para a Cartilha Prática para Parar de Fumar, produzida pela entidade, com orientações para ajudar fumantes a passarem por esse processo. Houve uma mini palestra educativa para os motoristas que passaram pelo local.

“A participação da Fundação do Câncer na blitz educativa da EcoRioMinas é um exemplo poderoso de combinação entre saúde e segurança. As instituições participantes não apenas promovem a conscientização sobre trânsito seguro, mas também oferecem informações valiosas para aqueles que desejam ter uma vida livre do fumo. Essa ação integrada pode ter um impacto positivo tanto na prevenção de acidentes quanto no combate ao câncer”, destaca Reinhard Braun, diretor de Produtos da Fundação do Câncer.

Vape vitaminado: não caia nessa armadilha!

Vape vitaminado: não caia nessa armadilha!

Recentemente viralizou nas redes sociais um vídeo que fazia propaganda de um produto chamado “vape vitaminado”, alegando que o dispositivo promoveria alta performance e benefícios para a saúde após a suposta inalação de vitaminas e produtos naturais. A Fundação do Câncer reafirma que os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) não apresentam nenhum benefício para a saúde, pelo contrário, são potencialmente perigosos.

“Essa é mais uma armadilha da indústria de produtos fumígeros que impulsiona as pessoas a usarem esses dispositivos alegando benefícios. Mas a realidade é que não há comprovação de que esse produto pode fazer bem, pelo contrário, vitaminas não são feitas para inalação e as substâncias produzidas podem elevar o risco de outras doenças como asma, pneumonia, lesão pulmonar e câncer”, salienta o médico Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reafirmou em nota a proibição da comercialização, importação e propaganda desses produtos, independentemente de sua composição e finalidade, incluindo o novo modelo, apresentado como “health vape”.

“Vapes vitaminados” também são cigarros eletrônicos e usá-los acaba se tornando uma maneira de fumar.

Saiba mais sobre os perigos dos cigarros eletrônicos clicando aqui.

 

Prêmio Marcos Moraes divulga vencedores no dia 22 de setembro

Prêmio Marcos Moraes divulga vencedores no dia 22 de setembro

A cerimônia de entrega do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle de Câncer – edição 2022 ocorrerá no próximo dia 22 às 18h e será transmitida on-line pelo site do 10º Simpósio Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute e reproduzida via link de acesso no portal do Prêmio Marcos Moraes.

Este ano, a premiação recebeu trabalhos de autores de 13 estados brasileiros, a maioria ligados a instituições públicas que atuam no campo da Oncologia. Entre os participantes estão profissionais e pesquisadores de instituições como a Universidade de São Paulo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), além de representantes da iniciativa privada.

Conheça abaixo os finalistas das categorias: Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, Cuidados Paliativos e Iniciativas para o Controle do Câncer. Os vencedores de cada categoria receberão medalhas e certificados e o valor de 10 mil reais, para os primeiros colocados.

Finalistas na categoria Iniciativas para o Controle do Câncer

  • Luiza Abdo; trabalho: Desenvolvimento da abordagem Point-of-Care para terapia com células CAR-T em LLA.
  • Natalia Inada; trabalho: Tratando Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau (2/3) e diminuindo a carga viral por Terapia Fotodinâmica.
  • Caroline Poubel; trabalho: Novas opções terapêuticas e de diagnóstico para leucemias agudas com rearranjo no gene KMT2A.

 

Finalistas na categoria Inovação em Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer

  • Mayara Lopes; trabalho: Utilização de geoprocessamento na distribuição espacial de incidência e mortalidade por câncer colorretal em Sergipe e em sua capital
  • Francine Fischer-Sgrott; trabalho: Fotobiomodulação na radiodermite no câncer de mama.
  • André Szklo; trabalho: Desnormalização do uso de tabaco em casa: a contribuição da proibição de fumar em ambientes fechados de trabalho no Brasil.

Finalistas na categoria Inovação em Cuidados Paliativos

  • Livia Costa Oliveira; trabalho: Terapia Nutricional Enteral em pacientes em cuidados paliativos oncológicos: ferramenta para indicação em prol da melhor relação custo / benefício em desfechos nutricionais, funcionais e clínicos.
  • Luciana Stahel-Lage; trabalho: Perfil epidemiológico de pacientes reabilitados com próteses bucomaxilofaciais em um centro de referência em oncologia brasileiro: um corte transversal.
  • Livia Costa Oliveira; trabalho: Tendência temporal e fatores associados ao diagnóstico de câncer metastático em pacientes atendidos em centros hospitalares do Brasil ao longo de duas décadas.

 

Para acompanhar o evento remotamente e conhecer os vencedores é preciso fazer inscrição no site 10º Simpósio Internacional Oncoclínicas e Dana Farber Cancer Institute e realizar a inscrição na categoria “Prêmio Marcos Moraes”.

Fundação do Câncer faz campanha de vacinação contra o HPV

Fundação do Câncer faz campanha de vacinação contra o HPV

O escritor e influenciador Marcos Piangers, autor do best seller O Papai é pop, uma referência sobre paternidade no Brasil e que já teve seu livro traduzido para três línguas, abraçou a campanha criada pela SB Comunicação para a Fundação do Câncer, que tem como meta estimular pais a vacinarem seus filhos contra o HPV. O vírus é responsável por 50% do câncer de pênis, 88% do câncer de ânus e 31% da doença na região da cabeça e pescoço.

Piangers gravou um vídeo exclusivo para a Fundação do Câncer fazendo um alerta sobre o baixo nível de vacinação em meninos. O percentual de vacinados com a primeira dose caiu de 2020 (57,9%) para 2021 (55,5%). Já a segunda dose ficou abaixo de 35%. A meta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que 80% da população-alvo esteja vacinada.
O autor, que fala sobre família e tem quase 5 milhões de seguidores nas suas redes sociais, aceitou o convite da Fundação para a campanha, que começou a ser veiculada nesse Dia dos Pais nas redes sociais da instituição. Assista o vídeo completo aqui.

Crédito da foto: Divulgação Marcos Piangers

Pesquisador do Programa de Oncobiologia é vencedor de importante prêmio de Ciência e Tecnologia 

Pesquisador do Programa de Oncobiologia é vencedor de importante prêmio de Ciência e Tecnologia 

O pesquisador Jerson Lima Silva, do programa de Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que conta com financiamento da Fundação do Câncer, foi vencedor do importante Prêmio CMBB de Ciência e Tecnologia 2022.

Jerson lidera o grupo de pesquisa em estudos de formas mutantes da proteína p53 em tumores malignos visando identificar compostos antitumorais cujo alvo seja a inibição da agregação da p53.

O Prêmio CMBB foi criado em 2019 e reconhece profissionais que tenham ações e projetos inovadores nas áreas de Ciências da Computação, da Terra e da Vida e das engenharias Física, Matemática e Química.

Jerson Lima Silva é professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Mundial de Ciências (TWAS) para o Avanço da Ciência em Países em Desenvolvimento (“Fellow”) e da Academia Nacional de Medicina (ANM), pesquisador 1A do Cnpq e coordenador do INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem (Inbeb).

A Fundação do Câncer parabeniza o professor e pesquisador Jerson por sua contribuição e reconhecimento para a Ciência. “Estamos certos de que apostar e financiar programas de pesquisas como o da Oncobiologia é um passo importante para o controle do câncer. E a Fundação do Câncer se orgulha muito em participar de ações para o controle do câncer em nosso País”, diz Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação.

O projeto vencedor

A palavra câncer se aplica a mais de uma centena de doenças que apresentam uma característica em comum: a proliferação desenfreada das células. Dentre os genes que mais contribuem para o desenvolvimento do câncer, destaca-se o TP53, que codifica a proteína p53. A proteína p53 é conhecida como “guardiã do genoma” por coordenar o reparo do DNA no caso de pequenos danos e por encaminhar a célula para a morte quando os defeitos não podem ser consertados. Sabe-se que uma parte dos casos de câncer é desencadeada pelo enovelamento anormal dessa proteína, o que altera seu papel na célula, deixando de funcionar como deveria ou até ganhando funções extras. Alterações na forma desta proteína, devido à ocorrência de mutações, podem levar ao seu acúmulo na célula, desencadeando o processo de agregação intracelular. Portanto, a inibição da agregação de p53 pode ser um dos mais novos e efetivos alvos para o desenvolvimento de medicamentos contra o câncer. A presente proposta tem como objetivo identificar compostos antitumorais cujo alvo seja a inibição da agregação da p53.

*Com informações do Programa de Oncobiologiada da UFRJ