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Fundação do Câncer celebra decisão da Conitec de incorporação da testagem molecular para detecção do Papilomavírus Humano (HPV) no SUS

Fundação do Câncer celebra decisão da Conitec de incorporação da testagem molecular para detecção do Papilomavírus Humano (HPV) no SUS

Mais uma decisão para comemorar na saúde pública brasileira. Terminada a consulta pública do Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS) fez a recomendação final para a incorporação da testagem molecular para detecção do Papilomavírus Humano (HPV) no SUS. “A medida representa um avanço significativo na prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero, que segundo o Ministério da Saúde, tem estimativa de 17 mil novos casos por ano em 2024 e 2025. Como já defendido no nosso quarto volume do info.oncollect, intitulado “Um Olhar sobre o Diagnóstico do Câncer do Colo do Útero no Brasil”, o novo exame proporciona maior sensibilidade em comparação com os métodos já existentes, possibilitando a identificação mais precisa do vírus HPV, principal causador dessa doença”, comenta o médico e diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni.

O relatório final da Conitec será encaminhado para aprovação do secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), Carlos Gadelha, para publicação no Diário Oficial da União (DOU).

“Com essa incorporação do teste estaremos investindo na saúde preventiva, permitindo que as mulheres tenham acesso a um diagnóstico mais preciso, o que, por sua vez, resultará em melhores prognósticos e maior qualidade de vida”, diz a consultora médica da Fundação Flávia Miranda Correa, co-investigadora do MARCO Project (Management of Risk of Cervical Cancer), parceria do US National Cancer Institute (NCI)/Harvard School of Public Health/Fiocruz/INCA para avaliação da efetividade, eficiência e viabilidade econômica de novas estratégias de rastreamento e triagem de câncer do colo do útero baseadas em testes de HPV e também participante da elaboração do WHO Guideline Development Group: Update of WHO Screening and Treatment Recommendations to prevent cervical cancer.

Ainda, de acordo com Flávia, que é doutora em Saúde Coletiva da Criança e da Mulher pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), a utilização desse exame irá oferecer uma série de benefícios para a saúde pública brasileira. “Em primeiro lugar, o novo método é mais custo-efetivo para o sistema de saúde pública. Outro benefício é que teremos um aumento na detecção de lesões precursoras, possibilitando um encaminhamento mais efetivo para o tratamento e acompanhamento adequado das pacientes. É importante ressaltar ainda que a incorporação dessa tecnologia no SUS no modelo de rastreamento organizado de base populacional irá contribuir para a redução das desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero”, estima.

Com isso, o Brasil reforça seu compromisso com a prevenção e o enfrentamento do câncer, alinhando-se a estratégias preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a erradicação do câncer do colo do útero, que recomenda que 70% das mulheres em todo o mundo sejam submetidas regularmente a um teste de alto desempenho, como o teste molecular para detecção do HPV.

Fundação do Câncer convoca profissionais de saúde, especialistas, acadêmicos, pesquisadores e a sociedade civil para consulta pública sobre teste molecular para detecção do HPV. Prazo termina dia 17 de janeiro

Fundação do Câncer convoca profissionais de saúde, especialistas, acadêmicos, pesquisadores e a sociedade civil para consulta pública sobre teste molecular para detecção do HPV. Prazo termina dia 17 de janeiro

Um avanço no combate ao câncer do colo do útero foi alcançado com a abertura da consulta pública pelo Ministério da Saúde sobre a incorporação do teste molecular para detecção do HPV (Papilomavírus Humano) no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa decisão veio após a obtenção de parecer preliminar favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). As contribuições podem ser enviadas até o próximo dia 17, através da plataforma Participa + Brasil.

Uma das estratégias preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a erradicação do câncer do colo do útero é que 70% das mulheres em todo o mundo sejam submetidas regularmente a um teste de alto desempenho, como o teste molecular para detecção do HPV. Diversos estudos científicos corroboram que o rastreamento com testes moleculares é mais eficiente na identificação de lesões precursoras desse tipo de câncer. Atualmente, o método recomendado no Brasil para o rastreamento do câncer do colo do útero é a citologia, conhecida como teste de Papanicolau.

Flávia Miranda Corrêa, consultora médica da Fundação do Câncer, ressalta que o teste molecular possui maior sensibilidade e interpretação precisa. “Entre as vantagens estão o aumento da idade de início, maior intervalo entre os exames, maior detecção de lesões precursoras e câncer em estágio inicial e, principalmente, menor custo do tratamento, tornando o programa de rastreamento mais eficiente, mas apenas se houver adesão às recomendações, o que só ocorre no modelo organizado de base populacional.” Como foi apontado no levantamento elaborado pela Fundação do Câncer “Um Olhar sobre o Diagnóstico do Câncer do Colo do Útero no Brasil” há desigualdades e gastos desnecessários. Um exemplo é a constatação de que 21,4% das mulheres submetidas ao exame estão fora da faixa etária recomendada (25 a 64 anos), indicando uma falta de adesão às diretrizes do Ministério da Saúde.

Para a especialista, que é doutora em Saúde Coletiva da Criança e da Mulher pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), a implementação do teste molecular pode representar uma mudança significativa na abordagem preventiva, aliviando não apenas o sistema de saúde, mas melhorando a qualidade de vida das mulheres. “O novo método além de ser mais custo-efetivo, antecipa, em quase uma década, o acompanhamento e o tratamento dos casos de câncer. No mês marcado pela conscientização sobre o câncer do colo do útero, o chamado “Janeiro Verde”, conclamamos toda comunidade a contribuir para a consulta pública a fim de incorporar o exame no SUS”, recomenda.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o câncer do colo do útero é uma doença evitável, embora apresente alta incidência e mortalidade. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais frequente e a quarta causa de óbito por câncer entre as mulheres, especialmente as negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

Para participar da consulta pública é necessário preencher os dados e responder às questões sobre ser favorável ou contra a adoção do novo exame pelo SUS. O link da Consulta Pública Conitec/SECTICS nº 65/2023.

Fundação do Câncer apoia o 22º Encontro da Associação Brasileira de Registro de Câncer

Fundação do Câncer apoia o 22º Encontro da Associação Brasileira de Registro de Câncer

Reafirmando seu compromisso em auxiliar iniciativas que contribuam para a qualidade das informações sobre câncer, a Fundação do Câncer participa, como apoiadora, do 22º Encontro Nacional de Registradores de Câncer. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Registro de Câncer (ABRC), é gratuito e acontecerá de 29 de novembro a 1º de dezembro, em formato híbrido, na sede do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro é promover a troca de conhecimentos e experiências relacionadas aos registros de câncer, fundamentais para a coleta, armazenamento, processamento, análise e divulgação de informações sobre pacientes com diagnóstico confirmado de câncer. Segundo a organização do evento, a implantação e manutenção dos Registros de Câncer exigem treinamento especializado para garantir a qualidade e precisão dos dados.

As conferências e mesas redondas abordarão temas que incluem a qualidade e utilização das informações para vigilância de câncer; estratégias para qualificar as informações sobre câncer; novos desafios para registros de câncer e registradores; as estratégias para integrar e promover a troca de experiências entre Registros Hospitalares de Câncer e Registros de Câncer de Base Populacional; e a valorização da atividade de registrador como ocupação reconhecida oficialmente. Além da programação científica, acontecerá também a premiação dos trabalhos submetidos na categoria pôster. Serão entregues certificados para os três melhores trabalhos enviados.

Dentre os palestrantes convidados está Marion Piñeiros, representante do Hub Latino-americano da Iniciativa Global para o Desenvolvimento dos Registros de Câncer da IARC (International Agency for Research on Cancer), que compartilhará sua experiência em epidemiologia e qualidade da informação. O evento contará também com a participação do Dr. Michel P. Coleman, que é professor de epidemiologia da London School of Hygiene and Tropical Medicine, além de ser o pesquisador responsável pelo projeto CONCORD, referência em análise de sobrevida do câncer com base nos registros de câncer de base populacional de diversos locais no mundo.

Para a bióloga Rejane Reis, epidemiologista da Fundação do Câncer e integrante da diretoria científica da ABRC, esse evento é muito importante não só para consolidar cada vez mais a causa Registro de Câncer, mas também trazer novas perspectivas de utilização das informações e oportunidade de trocas de experiências entre os profissionais envolvidos com o tema, principalmente os registradores, que são os responsáveis por toda a coleta das informações. “Estamos orgulhosos em poder contribuir para esse encontro, que reúne especialistas tão importantes no controle do câncer. A qualificação das informações sobre o câncer é essencial para a gestão pública e o enfrentamento da doença”, destaca.

Para mais informações sobre inscrições e programação acesse o site http://www.abrc.org.br .

NOTA DE PESAR

NOTA DE PESAR

É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de MARCELI DE OLIVEIRA SANTOS, cujo comprometimento e paixão pelo trabalho de registros de câncer no Brasil foram inspiradores para todos nós.

Ao longo dos anos, ela desempenhou importante papel no avanço desta missão, deixando um legado de impacto positivo. Sua dedicação e habilidades fizeram dela uma figura inesquecível nas instituições parceiras em que trabalhou.

Neste momento, nossos corações estão com sua família e amigos mais próximos. Que eles encontrem conforto na certeza de que sua passagem por nossas vidas foi significativa e transformadora.

Descanse em paz, Marceli.

Programa de Oncobiologia da UFRJ, que tem apoio da Fundação do Câncer, divulga lista dos contemplados para o biênio 2023-2025

Programa de Oncobiologia da UFRJ, que tem apoio da Fundação do Câncer, divulga lista dos contemplados para o biênio 2023-2025

Este mês, o Programa de Oncobiologia do Instituto de Bioquimica Médica Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgou o resultado do edital de credenciamento e recredenciamento para o período de 2023 a 2025. Foram 56 grupos de pesquisa contemplados de diferentes instituições de ensino e pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Metade dos grupos foram recredenciados, ou seja, já faziam parte do Programa no período anterior e renovaram sua participação.

A Fundação do Câncer apoia o Programa desde 2005, investindo em bolsas de auxílio e pesquisa e aplicando recursos em ações de comunicação em saúde.

O principal propósito da iniciativa é estabelecer um ambiente favorável para a troca de conhecimentos científicos e tecnológicos entre especialistas em Oncologia que se encontram geograficamente separados. Além disso, busca-se educar a sociedade, tornando-a uma parceira significativa na prevenção e detecção precoce do câncer.

Para o próximo biênio, o Programa de Oncobiologia conta com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Instituto Nacional de Câncer (INCA), Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IECPN), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro campus Zona Oeste (UEZO), Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Conheça a lista dos contemplados:

Adriane Regina Todeschini (IBCCF | UFRJ)

Ana Carolina dos Santos Monteiro (UFF)*

Andrea Claudia Freitas Ferreira (IBCCF | UFRJ)

Andre Luiz Mencalha (UERJ)*

Angelo Maiolino (HUCFF | UFRJ)

Aurea Echevarria (UFRRJ

Bruno Kaufmann Robbs (UFF | ISNF) *

Carla Holandino Quaresma (Fac. Farm. | UFRJ)

Claudia dos Santos Mermelstein (ICB | UFRJ)

Daiana Vieira Lopes Alves (UFRJ) *

Danielly Cristiny Ferraz da Costa (UERJ) *

Elaine Sobral da Costa (UFRJ) *

Eliane Fialho de Oliveira (NUTES | UFRJ)

Fabio de Almeida Mendes (ICB | UFRJ)

Gabriela Nestal de Moraes (IBqM | UFRJ)

Helena Lobo Borges (ICB | UFRJ)

Jamila Alessandra Perini Machado (UEZO | UERJ) *

Jerson Lima da Silva (IBqM | UFRJ)

João Alfredo de Moraes (ICB | UFRJ)

Jose Garcia Ribeiro Abreu Junior (ICB | UFRJ)

José Roberto Meyer Fernandes (IBqM | UFRJ)

Juliana de Mattos Coelho Aguiar (UFRJ) *

Julio Cesar Madureira de Freitas Junior (INCA | UERJ) *

Katia Carneiro de Paula (ICB | UFRJ)

Leonardo Augusto Karam Teixeira (INCA) *

Leonardo Freire de Lima (IBCCF | UFRJ)

Luciana Pereira Rangel (Fac. Farm. | UFRJ)

Luis Cristóvão de Moraes Sobrinho Porto (UERJ) *

Luis Felipe Ribeiro Pinto (INCA) *

Luiz Gustavo Dubois (UFRJ) *

Marcelo Alex de Carvalho (IFRJ | INCA)

Marcelo Geradin Poirot Land (UFRJ) *

Mariana Lima Boroni Martins (INCA) *

Mariana Caldas Waghabi (IOC) *

Mariana Emerenciano Cavalcanti de Sá (INCA)

Mariana Sá Pereira (IBqM | HUCFF) *

Mariana Paranhos Stelling (IFRJ) *

Matias Eliseo Melendez (INCA) *

Mauro Sérgio Gonçalves Pavão (UFRJ) *

Morgana Teixeira Lima Castelo Branco (ICB | HUCFF | UFRJ)

Nathalia de Oliveira Meireles da Costa (INCA) *

Patricia Abrão Possik (INCA)

Patricia Zancan (Fac. Farm. | UFRJ)

Pedro Nicolau Neto (INCA) *

Raquel Ciuvalschi Maia (INCA)

Renata Binato Gomes (INCA) *

Renato Sampaio Carvalho (UFRJ) *

Robson de Queiroz Monteiro (IBqM | UFRJ)

Rosane Vianna Jorge (ICB | UFRJ)

Russolina Benedeta Zingali (IBqM | UFRJ)

Sheila Coelho Soares Lima (INCA) *

Simone Guaraldi da Silva (INCA) *

Tatiana Martins Tilli (Fiocruz) *

Thereza Christina Barja Fidalgo (UERJ)

Vivaldo Moura Neto (IECPN)

Vivian Mary Barral Dodd Rumjanek (UFRJ) *

*Novos credenciamentos, considerando os grupos vigentes em 2021-2023.