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A Fundação do Câncer assinou carta redigida pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) para retomada do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco. O documento que foi enviado ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, tem mais de 20 assinaturas de organizações de defesa da saúde.

A retomada do Programa tem como motivação o tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial sem Tabaco deste ano “Cultive alimentos, não tabaco”, que incentiva os governos a acabarem com os subsídios para o cultivo do tabaco e usar esses recursos para ajudar os agricultores a mudar para culturas mais sustentáveis que melhoram a segurança alimentar e a nutrição.

Segundo dados do documento, o tabagismo custa pelo menos R$ 92 bilhões de reais ao ano: R$ 52 bilhões em custos diretos com despesas no tratamento de doenças associadas ao tabagismo e R$ 40 bilhões em custos indiretos, decorrentes de perda de produtividade por doenças e mortes prematuras.

De acordo ainda com a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), o Brasil está entre os maiores produtores (350 mil hectares) e é o maior exportador de folhas de fumo do mundo. Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer, avalia que “se o cultivo de tabaco for substituído por outras culturas, em especial as culturas alimentares, teríamos um impacto muito positivo para a saúde dos produtores e da população em geral.”

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