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Fundação do Câncer divulga vencedores da edição 2023 do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer

Fundação do Câncer divulga vencedores da edição 2023 do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer

A Fundação do Câncer anuncia os vencedores da terceira edição do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, onde foram conhecidos os três primeiros colocados de cada uma das categorias do Prêmio: Iniciativas para o Controle do Câncer, Inovação em Cuidados Paliativos e Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer. Os vencedores de cada categoria receberam troféus e certificados, além de premiação em espécie para as primeiras colocações.

Na categoria Iniciativas para o Controle do Câncer, o trabalho ‘Desenvolvimento de plataformas biotecnológicas para a biópsia líquida do câncer de mama’, de autoria de representantes da Universidade Federal de Uberlândia e Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos, Yara Maia, Alinne Silva, Leticia Lopes Dantas Santos, Donizeti Santos, Izabella Ferreira, Cláudia Rodrigues, Thaise Gonçalves de Araujo, Paula Canto, Carlos Paiva, Juliana Pereira, foi o vencedor. ‘Utilização de dados genéticos para o aperfeiçoamento do diagnóstico e estratificação de risco de pacientes com deleção em IKZF1 na leucemia linfoblástica aguda’, cujos autores são Bruno de Almeida Lopes, Heloysa de Fátima Araujo Bouzada, Ana Luiza Tardem Maciel, Thayana Barbosa, Caroline Poubel, Caroline Blunck, Mariana Emerenciano do Instituto Nacional de Câncer (Inca), ficou em segundo lugar. O terceiro lugar foi para o trabalho ‘Mature tertiary lymphoid structures are key niches of tumour-specific immune responses inpancreatic ductal adenocarcinomas’, de autoria de 26 pesquisadores que pertencem ao A.C.Camargo Cancer Center, Hospital Israelita Albert Einstein, Instituto Evandro Chagas, Sociedade Brasileira de Patologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Hospital de Amor e Universidade Clermont Auvergne.

Na categoria Inovação em Cuidados Paliativos, o trabalho ‘NutriPal: desenvolvimento de uma ferramenta para avaliação do risco nutricional e direcionamento para a elaboração do plano de cuidados para pacientes com câncer incurável em cuidados paliativos’, de autoria de Karla Santos da Costa Rosa, Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva, Livia Costa Oliveira, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva e Hospital de Câncer de Barretos, foi o vencedor. Em segundo lugar ficaram Livia Costa Oliveira, Renata Freitas, Karla Santos da Costa Rosa, Alex Sandro Siqueira, Alessandra Simões, Marcus Vinicius da Silva, Amanda Alves Orsini Richard, João Barroso Ribeiro, Monica Bolzan, com o trabalho ‘Programa QELCA© para profissionais de uma Unidade de Cuidado Paliativo exclusivo de referência nacional: educação diferenciada para promoção da qualidade de morte’, representando o Inca. O terceiro lugar ficou empatado entre os integrantes do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (Hospital Pequeno Príncipe) e Universidade Federal Fluminense, com os respectivos trabalhos: ‘Enxaguante bucal à base de resíduos agroindustriais para a prevenção e tratamento da mucosite oral’ e ‘Sedação Paliativa: Para além da técnica’.

Na categoria Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, o trabalho ‘Gastos federais atuais e futuros com os cânceres atribuíveis aos fatores de risco relacionados à alimentação, nutrição e atividade física no Brasil’, cujos autores são Thainá Alves Malhão, Arthur Schilithz, Bruna Arguelhes, Fabio Carvalho, Leandro Rezende, Luciana Moreira, Maria Eduarda Leão, Diogenes Melo, Paula Machado, Rafael Barbosa, Ronaldo Corrêa Ferreira da Silva (Instituto Nacional de Câncer, Universidade Federal de São Paulo e Universidade Federal do Espírito Santo) ficou em primeiro lugar. A segunda colocação foi de Catherine Moura da Fonseca Pinto, Luana Lima, Fábio Augusto Fedozzi, da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, com o trabalho ‘Movimento Todos Juntos contra o Câncer’. O terceiro colocado foi o trabalho de Carolina Panis e Daniel Rech (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), intitulado ‘Exposição ocupacional aos agrotóxicos no câncer de mama: determinação de assinatura molecular de risco e prognóstico e implementação de ações de toxicovigilância’.

 

 

Para o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, a terceira edição do Prêmio Marcos Moraes mostrou a consolidação da premiação como uma importante iniciativa no cenário de controle do câncer no Brasil. “Esta edição, que teve recorde de inscritos, demonstra a crescente participação da comunidade científica em relação à pesquisa do câncer. Foram 55 trabalhos submetidos de diversas regiões do País que abrangem diversos tópicos, dentro das três categorias contempladas no prêmio”, analisou o cirurgião oncológico.

Todos os trabalhos foram julgados por uma banca avaliadora coordenada por Moyses Szklo, que revelou que a cada ano aumenta a qualidade dos trabalhos. “Esse ano, uma das categorias teve um empate em terceiro lugar, isso mostra a qualidade dos trabalhos enviados”, diz o professor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC)/UFRJ & Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health – BSPH/JHU).

O diretor executivo da Fundação do Câncer encerrou a cerimônia de entrega da premiação agradecendo aos participantes da terceira edição do Prêmio Marcos Moraes, desde os pesquisadores até os membros da comissão de julgamento. “Este Prêmio é uma oportunidade de celebrar não apenas os finalistas, mas toda a comunidade dedicada ao controle do câncer”, finalizou Maltoni.

Sobre o Prêmio
O Prêmio Marcos Moraes foi estabelecido em homenagem ao nosso fundador, Marcos Moraes, que dedicou sua vida à luta contra o câncer. Através deste prêmio, a Fundação do Câncer busca reconhecer e apoiar aqueles que estão comprometidos em melhorar a compreensão, prevenção e tratamento do câncer.

 

Fundação do Câncer apoia o 22º Encontro da Associação Brasileira de Registro de Câncer

Fundação do Câncer apoia o 22º Encontro da Associação Brasileira de Registro de Câncer

Reafirmando seu compromisso em auxiliar iniciativas que contribuam para a qualidade das informações sobre câncer, a Fundação do Câncer participa, como apoiadora, do 22º Encontro Nacional de Registradores de Câncer. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Registro de Câncer (ABRC), é gratuito e acontecerá de 29 de novembro a 1º de dezembro, em formato híbrido, na sede do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro é promover a troca de conhecimentos e experiências relacionadas aos registros de câncer, fundamentais para a coleta, armazenamento, processamento, análise e divulgação de informações sobre pacientes com diagnóstico confirmado de câncer. Segundo a organização do evento, a implantação e manutenção dos Registros de Câncer exigem treinamento especializado para garantir a qualidade e precisão dos dados.

As conferências e mesas redondas abordarão temas que incluem a qualidade e utilização das informações para vigilância de câncer; estratégias para qualificar as informações sobre câncer; novos desafios para registros de câncer e registradores; as estratégias para integrar e promover a troca de experiências entre Registros Hospitalares de Câncer e Registros de Câncer de Base Populacional; e a valorização da atividade de registrador como ocupação reconhecida oficialmente. Além da programação científica, acontecerá também a premiação dos trabalhos submetidos na categoria pôster. Serão entregues certificados para os três melhores trabalhos enviados.

Dentre os palestrantes convidados está Marion Piñeiros, representante do Hub Latino-americano da Iniciativa Global para o Desenvolvimento dos Registros de Câncer da IARC (International Agency for Research on Cancer), que compartilhará sua experiência em epidemiologia e qualidade da informação. O evento contará também com a participação do Dr. Michel P. Coleman, que é professor de epidemiologia da London School of Hygiene and Tropical Medicine, além de ser o pesquisador responsável pelo projeto CONCORD, referência em análise de sobrevida do câncer com base nos registros de câncer de base populacional de diversos locais no mundo.

Para a bióloga Rejane Reis, epidemiologista da Fundação do Câncer e integrante da diretoria científica da ABRC, esse evento é muito importante não só para consolidar cada vez mais a causa Registro de Câncer, mas também trazer novas perspectivas de utilização das informações e oportunidade de trocas de experiências entre os profissionais envolvidos com o tema, principalmente os registradores, que são os responsáveis por toda a coleta das informações. “Estamos orgulhosos em poder contribuir para esse encontro, que reúne especialistas tão importantes no controle do câncer. A qualificação das informações sobre o câncer é essencial para a gestão pública e o enfrentamento da doença”, destaca.

Para mais informações sobre inscrições e programação acesse o site http://www.abrc.org.br .

Fundação do Câncer e Instituto ZENcancer celebram parceria do evento Outubro + que Rosa no Theatro Municipal

Fundação do Câncer e Instituto ZENcancer celebram parceria do evento Outubro + que Rosa no Theatro Municipal

Palestras sobre autoconhecimento, autocuidado, práticas de relaxamento e um espetáculo de ópera. Foi essa a programação pensada especialmente para o ‘Outubro + que Rosa – A vida é um espetáculo’, evento organizado em conjunto pela Fundação do Câncer, o Instituto ZENcancer e o Theatro Municipal, para as mulheres profissionais da saúde.

O evento, ocorrido no dia 25 de outubro, teve início com uma abertura feita pelo diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni: ”Promover um evento como esse para as mulheres profissionais de saúde que desempenham um papel fundamental na sociedade é, sem dúvida, um dia de aprendizado e inspiração. Queremos aqui demonstrar a importância de cuidar de si mesmo para melhor cuidar dos outros”, declarou o cirurgião oncológico e representante da Fundação.

A idealizadora do ZENcancer, Luciana Lobo, que também é professora de yoga, conduziu um momento de meditação, proporcionando às participantes a oportunidade de se ‘desconectar’ do estresse cotidiano e de reconectar consigo mesmas, trazendo serenidade e equilíbrio emocional. “Esse foi nosso grande propósito no dia de hoje, fazer com que cada uma olhe para dentro de si e saia do papel de profissional de saúde. Queremos que elas saiam daqui mais conscientes de cuidar de si mesmas e guardem esse dia na memória como um momento feliz na vida delas”, destacou a professora de yoga.

Depois de um momento relaxante, a psicóloga Maria Alice Maranhão, abordou questões cruciais de autoconhecimento, autocuidado e bem-estar, essenciais para as profissionais de saúde, que muitas vezes se dedicam intensamente ao cuidado dos outros negligenciando a si mesmas. Em seguida, Bruno Lima, coordenador do Núcleo de Movimentação Humana no Instituto ZENcancer ofereceu ensinamentos sobre a importância do autocuidado, atividade física e práticas de relaxamento no dia a dia das profissionais de saúde, a fim de proporcionar um equilíbrio entre corpo e mente.

A consultora médica da Fundação do Câncer, Flávia Corrêa, teve um momento de bate-papo sobre a saúde da mulher, abordando temas como câncer de mama, câncer do colo do útero, câncer de pele e câncer colorretal. A médica destacou que “o importante não é só focar nas cores do mês, como o Outubro Rosa, o Novembro Azul ou o Dezembro Laranja, mas no cuidado da saúde o ano inteiro.”

Viviane Valente, enfermeira do Hospital Federal de Ipanema, disse que esse tipo de ação gera não só autocuidado, mas empatia umas com as outras. “Temos que nos cuidar para estar preparadas para assistir a quem está doente, cuidar da família, não levar as questões do ambiente profissional para casa. Temos que saber conviver com as nossas dores e a dor do outro”.

As atividades foram encerradas com uma apresentação musical com os solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em comemoração ao Dia Mundial da Ópera.

NOTA DE PESAR

NOTA DE PESAR

É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de MARCELI DE OLIVEIRA SANTOS, cujo comprometimento e paixão pelo trabalho de registros de câncer no Brasil foram inspiradores para todos nós.

Ao longo dos anos, ela desempenhou importante papel no avanço desta missão, deixando um legado de impacto positivo. Sua dedicação e habilidades fizeram dela uma figura inesquecível nas instituições parceiras em que trabalhou.

Neste momento, nossos corações estão com sua família e amigos mais próximos. Que eles encontrem conforto na certeza de que sua passagem por nossas vidas foi significativa e transformadora.

Descanse em paz, Marceli.

Fundação do Câncer participa de Congresso internacional na França

Fundação do Câncer participa de Congresso internacional na França

Com o trabalho intitulado “Câncer do colo do útero no Brasil: foco no futuro”, a Fundação do Câncer participou do 47º Congresso Internacional de Registros de Câncer de Língua Latina (GRELL 2023), realizado no início de junho, na França. De forma virtual, Rejane Reis, bióloga epidemiologista da Fundação, apresentou os resultados do boletim científico info.oncollect, publicado em novembro do ano passado, que traçou perspectivas para o futuro da doença, buscando melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero no Brasil.

Durante o encontro, diversos temas foram abordados em relação ao cuidado integral ao paciente com câncer e à qualidade dos dados de registros de câncer em diversos países. Foram discutidos assuntos como morbidade hospitalar, incidência populacional, mortalidade e sobrevida. Além disso, um tema de extrema importância que recebeu destaque foi o uso da inteligência artificial (IA) e big data nos registros de câncer. Outra questão levantada foi a existência de iniquidades territoriais e sociais no acesso aos cuidados oncológicos.

“Participar de eventos dessa natureza é uma oportunidade única e de extrema importância para todos os profissionais da área, além, é claro, de poder levar o nome da Fundação do Câncer para o meio. Esses eventos reúnem especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde de diferentes partes do mundo, proporcionando um ambiente rico em conhecimento. Possibilita também a atualização do conhecimento, no que tange aos avanços que estão acontecendo na área de registros de câncer”, destacou Rejane Reis.

 

 

Fundação do Câncer e Hospital Ophir Loyola: parceria em prol da assistência, ensino e pesquisa

Fundação do Câncer e Hospital Ophir Loyola: parceria em prol da assistência, ensino e pesquisa

A Fundação do Câncer e o Hospital Ophir Loyola, importante centro de referência no tratamento do câncer no estado do Pará, firmaram um termo de cooperação para viabilizar a realização de pesquisas clínicas na área oncológica. Entre os objetivos estão a busca de incentivos para a criação de novos materiais, equipamentos, sistemas e processos tecnológicos. Além disso, a parceria prevê o apoio administrativo-financeiro para a prestação de serviços de assistência à saúde à comunidade.

Para Margareth Braun, diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital, que é estadual, a cooperação traz perspectivas de melhorias tanto na área de ensino e pesquisa, como na assistência. “Temos que estar atualizados com o que há de mais moderno e inovador no tratamento de câncer e estruturar a nossa área de pesquisa. Essa parceria com a Fundação do Câncer nos orgulha muito e vai abrir muitas portas”, comemora.

Para Luiz Augusto Maltoni, diretor-executivo da Fundação do Câncer, “o acordo com o Hospital Ophir Loyola reforça a vocação da Fundação no apoio técnico e operacional às instituições oncológicas de referência, como é o caso do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, o que é de fundamental importância para possibilitar o avanço em ações inovadoras para o controle da doença no país.”