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O uso excessivo de cigarro e de álcool, além de desenvolver várias doenças, pode ainda ser potencial causador do câncer bucal. Normalmente, esse tipo de tumor aparece na boca, e, em estágios mais avançados da doença, pode surgir na garganta e no pescoço. Por se desenvolverem em áreas mais fáceis de visualizar, os tumores quando diagnosticados no inicio tem um tratamento mais rápido e eficaz, tendo 80% de chances de cura, sendo quase dispensáveis, intervenções cirúrgicas.


No Brasil, o diagnostico da lesão é tardio na maioria das vezes. Em alguns casos, a doença é descoberta quando os linfonodos (gânglios) já surgiram no pescoço. Nesta situação, é necessário recorrer a cirurgias mais extensas e até mutiladoras. Segundo o medico oncologista Glauco Costa Silveira, nestes casos, o tratamento deve ser mais agressivo. “Nos estágios mais avançados da doença, o paciente sofre mais e precisa passar por cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia”, disse.


Isso também acontece porque os pacientes confundem tumores na boca com aftas. O medico orienta que se as feridas não se curarem em um período de 4 a 6 meses, aumentarem de tamanho, sangrarem e causarem dor, elas precisam ser investigadas. De acordo com Silveira, outro problema de se iniciar o tratamento tardiamente é que as chances de cura diminuem, “Começar o tratamento quando a doença esta em um estagio avançado, diminui de 90% para 40% a chance de cura do paciente.”
 
 
 
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