Fomento à
pesquisa e
educação
Consultoria e ações
para controle
do câncer
Informação
e prevenção
A Fundação do Câncer sempre incentiva iniciativas em pesquisas e educação para o controle do câncer, promovendo cursos de especialização, pesquisas clínicas, levantamento de dados e cenários oncológicos e promovendo a realização de projetos de atenção oncológica.
Desenvolvemos e apoiamos projetos de controle do câncer infantojuvenil, câncer do colo do útero, combate ao tabagismo e em cuidados paliativos e ainda, com a elaboração de planos de atenção oncológica e consultoria, aquisição e desenvolvimento de tecnologias para a área da saúde. Também estamos presentes na vida da sociedade fazendo campanhas de esclarecimento, informações, orientações e prevenção sobre o câncer.
Conheça mais sobre nossa atuação!
A Fundação do Câncer sempre incentiva iniciativas em pesquisas e educação para o controle do câncer, promovendo cursos de especialização, pesquisas clínicas, levantamento de dados e cenários oncológicos e promovendo a realização de projetos de atenção oncológica.
Desenvolvemos e apoiamos projetos de controle do câncer infantojuvenil, câncer do colo do útero, combate ao tabagismo e em cuidados paliativos e ainda, com a elaboração de planos de atenção oncológica e consultoria, aquisição e desenvolvimento de tecnologias para a área da saúde. Também estamos presentes na vida da sociedade fazendo campanhas de esclarecimento, informações, orientações e prevenção sobre o câncer.
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Pronon
O Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) é um programa do Ministério da Saúde que tem o papel de incentivar a realização de ações na área, a partir da Lei nº 12.715/2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.988/2013 e teve a vigência prorrogada até 2026 pela Lei nº 14.564/2023.
Seu financiamento tem como foco ações de prevenção e de controle do câncer e ainda, o treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos de todos os níveis para atuação em pesquisa e prestação de serviço na área oncológica. E quem se beneficia com esse investimento é a população que recebe uma assistência mais qualificada em Oncologia. A Fundação do Câncer teve seus projetos aprovados pelo Ministério da Saúde.
Programa de Oncobiologia
O Programa de Oncobiologia, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conta com o apoio da Fundação do Câncer desde 2005. Todos os anos são oferecidas bolsas de auxílios à pesquisa, além de recursos aplicados em ações de comunicação em saúde que visam contribuir para desmistificar a percepção pública sobre o câncer.
O Programa de Oncobiologia, idealizado pela professora titular da UFRJ Vivian M. Rumjanek, com apoio do médico Marcos Moraes, criador e ex-Presidente da Fundação do Câncer, é formado pelos núcleos de Gestão, Pesquisa, Ensino, Simpósios e Divulgação e reúne pesquisadores, médicos, farmacêuticos e biólogos, entre outros profissionais, com intuito de descobrir e desenvolver novos métodos diagnósticos, formas de tratamento e de prevenção do câncer e novas pesquisas sobre fatores de risco e epidemiologia.
O Programa de Oncobiologia da UFRJ é uma organização interinstitucional e agrega grupos de pesquisas de diversas entidades do Rio de Janeiro. A própria UFRJ, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), as Universidades Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ), do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Banco de Tumores
O Banco Nacional de Tumores e DNA no Brasil (BNT) é o primeiro banco público de caráter nacional deste tipo no país. Surgiu a partir de uma iniciativa da Coordenação de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que tinha como objetivo formar a primeira rede brasileira de coleta e transferência para o Centro de Pesquisas do Instituto de amostras tumorais e de sangue de pacientes portadores dos tipos de tumores com maior incidência no país – em função de sua frequência e morbidade – para definição de seus perfis genéticos.
A construção do BNT foi gerenciada pela Fundação do Câncer e teve sua infraestrutura desenvolvida em 2004 com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação Swiss Bridge, entidade suíça sem fins lucrativos. Uma plataforma de bioinformática foi especialmente criada para organizar e armazenar os dados do BNT, que entrou em funcionamento em 2005.
A centralização de informações permite que pesquisadores estudem o comportamento dos tumores a partir do padrão genético da população brasileira e definam diagnósticos e tratamentos com mais agilidade e segurança.
Os resultados alcançados com esta iniciativa contribue de forma expressiva com as ações de prevenção e tratamento do câncer, através do aprimoramento de tecnologias voltadas ao diagnóstico da doença e à identificação de marcadores moleculares que podem servir como “alvo” para terapêuticas específicas em diversos tipos de câncer.
Outra iniciativa liderada pelo BNT foi a criação da Rede de Bancos de Tumores da Aliança Latino-americana e do Caribe, cujo principal objetivo é estabelecer ações que visem à normatização de processos de biobancos – procedimentos operacionais padrão, análise de custos de amostras biológicas etc. – em instituições governamentais de atenção oncológica. Atualmente, participam dessa rede os seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Peru, México e Uruguai.
Pesquisa Clínica
O INCA é uma referência em pesquisa clínica no Brasil e na América Latina e a Fundação do Câncer tem papel relevante para essa conquista. A entidade participou da estruturação da área, criando em conjunto com o Instituto mecanismos para formalizar contratos com a indústria farmacêutica e para receber doações. A Fundação viabiliza protocolos de pesquisas, fornece apoio administrativo-financeiro e gerencia verbas doadas para a realização de ensaios clínicos de novas modalidades terapêuticas e de estudos de epidemiologia, de ciência básica e de análise genômica da população brasileira para a avaliação de seu perfil. Atualmente, vários projetos estão em desenvolvimento, tanto induzidos quanto contratados com a indústria farmacêutica.
Uma iniciativa importante que contou com o apoio da Fundação do Câncer foi a criação da Rede Nacional de Farmacogenética (Refargen), um consórcio de 18 grupos de pesquisadores de diversas instituições brasileiras. Os estudos contribuem para a individualização terapêutica, isto é, para a escolha do medicamento e da dose mais apropriada para cada paciente, de acordo com suas características genéticas.
Além da Refargen, a Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer teve a Fundação do Câncer como elo administrativo e de aplicação de recursos privados. Foi concebida como uma área específica de oncologia da Rede Nacional de Pesquisa Clínica, através de ações induzidas e financiadas pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, em 2005. Sua prioridade é a realização de estudos de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS) na área de cancerologia.
A Fundação também atua junto ao INCA na captação de recursos e na promoção da formação de pesquisadores, com disponibilização de bolsas de pesquisa, passagens, diárias e hospedagens para a participação em eventos científicos. Além disso, a Fundação também atua no apoio financeiro e logístico à realização de congressos, seminários e simpósios
Curso Radioterapia
A Fundação do Câncer deu início ao Programa Nacional de Formação em Radioterapia, no primeiro semestre de 2016, com o objetivo de formar 22 físicos com uma visão transdisciplinar e 80 técnicos em radioterapia, além da atualização de 300 médicos radioterapeutas, técnicos e físicos. O projeto incluiu, também, o desenvolvimento e a disponibilização de um ambiente virtual de aprendizagem continuada para formação dos residentes e para atualização dos médicos radioterapeutas, físicos e técnicos de todo o país.
Após o primeiro ano de andamento do Programa de Formação Profissional em Radioterapia, o PRO-RAD 1, a Fundação do Câncer obteve aprovação do Ministério da Saúde para dar início ao Programa de Educação Continuada em Radioterapia, PRO-RAD 2, com o objetivo de levar atualização teórica e prática para profissionais da Radioterapia que atuam em equipe, para que aprimorem habilidades em suas áreas específicas de atuação, bem como nas habilidades em que essas áreas se articulam. O projeto contemplava três módulos: tumores de mama e ginecológico, tumores urológicos e tumores de cabeça e pescoço, que estavam de acordo com o Plano de Expansão da Radioterapia no SUS.
Na linha de cuidados na Oncologia, a radioterapia é reconhecida como um componente essencial da assistência ao paciente oncológico. Cerca de 60% deles se beneficiarão dessa terapia em algum momento do seu tratamento, e seus resultados apontam para uma taxa de cura de cerca de 50% isoladamente e mais de 60% quando associada à quimioterapia ou cirurgia.
O Programa Nacional de Formação em Radioterapia foi idealizado na Fundação do Câncer e desenvolvido em parceria com o Departamento de Ensino do INCA e o Laboratório de Ciências Radiológicas da Uerj para complementar a capacitação e atualização de profissionais na área de radioterapia, atendendo à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS), em consonância com o Programa de Expansão de Radioterapia do Ministério da Saúde.
Info.oncollect
A Fundação do Câncer lançou em novembro de 2022, a primeira edição do info.oncollect, uma publicação elaborada por pesquisadores da Instituição que traça um retrato epidemiológico sobre o câncer no Brasil. Com base em dados oficiais de registros da doença, como Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC), a publicação apresenta o cenário da doença no país, trazendo análises e discussões sobre variados tipos de câncer, contando para isso com a colaboração de pesquisadores convidados.
A cada edição, uma temática é abordada, revelando como o país enfrenta a doença. A publicação é um instrumento para auxiliar governos e lideranças em sua abordagem na assistência e nos investimentos para o controle do câncer no Brasil.