Em 2016, quando a Fundação do Câncer iniciou a formação e atualização de profissionais da Radioterapia, promovendo turmas de mestrado em Física Médica, atualização para médicos radio-oncologistas e formação para técnicos do setor, percebeu a necessidade de atender profissionais que, devido ao custo de locomoção, ou pela ininterrupta rotina de atendimento de pacientes oncológicos em seus Estados, não teriam disponibilidade em suas agendas para participar dos treinamentos no Rio de Janeiro.

Aquele ano também foi determinante para consolidar o modelo pedagógico focado no paciente. Notadamente, o alunado reagiu bem ao se deparar com a abordagem teórica e prática humanizadas, aplicadas em estabelecimentos de Radioterapia mundo afora. Trata-se de um legado educacional de longo prazo por ser atual, replicável e amparado pelo uso da tecnologia da informação na distribuição do conhecimento.

Observando que, por um lado a demanda por treinamento de alta qualidade permanece visível e, por outro lado, a Fundação do Câncer tem demonstrado elevada competência para formar profissionais da Radioterapia, o Ministério da Saúde aprovou o Programa de Educação Continuada em Radioterapia, proposto pela Fundação do Câncer, que a autoriza a adaptar seu programa de ensino, testado no Rio de Janeiro, para a modalidade itinerante. Para atender a este novo objetivo, conta com uma rede de instituições cooperadas, identificadas pela seriedade e competência na gestão da saúde. Com isso, será possível estender o acesso à atualização para instituições de saúde que ainda não atualizaram suas equipes, ao aproximar geograficamente a educação de seu público interessado.

A Fundação do Câncer se orgulha de estar mais uma vez à frente de um trabalho de relevância para o tratamento do câncer no Brasil, unindo esforços com instituições vocacionadas para a prática do bem maior.