O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) foi criado no ano de 1993, em São Paulo, para registrar e facilitar a doação de medula entre não-aparentados. As informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante passaram a ser organizadas de modo a facilitar e agilizar o processo e salvar vidas. Apesar do nome fazer referência ao cadastro de doadores, ele também congrega o Registro de Receptores de Medula Óssea (Rereme) e o Registro de Unidades de Sangue de Cordão Umbilical (Brasilcord).

O Redome foi gerido administrativamente pela Fundação do Câncer por todo ano de 2020. Ao longo de sua trajetória, ultrapassou a marca de 5 milhões de doadores cadastrados. Passaram a ser incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro a cada ano. Funções geridas pela Fundação – a tecnologia, os cadastros e os contatos para localizar doadores – tiveram uma trajetória de enorme sucesso, com destaque para as campanhas de engajamento na busca de doadores e atualização cadastral.

Terceiro banco de registro de doadores de medula óssea em tamanho do mundo, o Redome recebeu o prêmio de originalidade do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea 2020 (WMDD – Originality Prize), concedido pelo World Marrow Donor Association. Os maiores registros mundiais em quantidade de doadores cadastrados seguem sendo o americano, com quase oito milhões de cadastros, e o alemão, com mais de seis milhões.

Além da rede, o engajamento de doadores que realizaram a doação no último ano também foi fundamental ao movimentar as redes digitais com depoimentos emocionantes e com a divulgação de um chamado ao uso das máscaras de proteção com o tema da campanha. Apesar da pandemia e da desaceleração no número de cadastros e procedimentos, o trabalho não parou e houve incrementos em registros e manutenção de transplantes e captação, dentro e fora do país.