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O novo acadêmico foi eleito no dia 19 de abril deste ano, na sucessão do acadêmico, escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, falecido no dia 5 de janeiro.

Joaquim Falcão é empossado na Academia Brasileira de Letras

O jurista e educador Joaquim Falcão tomou posse na Cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL), nesta sexta-feira (23), em solenidade no Salão Nobre do Petit Trianon.

O novo acadêmico foi eleito no dia 19 de abril deste ano, na sucessão do acadêmico, escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, que morreu no dia 5 de janeiro de 2018.

Em nome da ABL, a Acadêmica, escritora e ensaísta Rosiska Darcy de Oliveira fez o discurso de recepção. Antes, Joaquim Falcão discursou na tribuna. Ao terminar, assinou o livro de posse.

No discurso de posse, o novo acadêmico defendeu a cultura como matéria-prima da democracia, tão importante quanto segurança, emprego e saúde. Joaquim Falcão lembrou que a cultura brasileira não pode virar cinza.

“Todo o país tem seu museu nacional, nós não mais. Temos cinzas, é preciso transformá-las outra vezes em luz, carater e identidade para voltarmos a mesa de responsabilidade global”, disse Falcão.

“Vencemos o analfabetismo que nos impedia de tecnicamente ler. Não devemos nos entregar à outra escuridão. Aquela onde alguém escolhe por nós o que nós mesmos podemos escolher”, acrescentou.

Como jurista, Joaquim Falcão se especializou no Supremo Tribunal Federal. Participaram da posse os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.

“Ganha o Brasil de ter um intelectual que se dispõe a regularmente a estar na imprensa, estar nos meios de comunicação fazer reflexões agudas, mas em linguagens simples, clara objetiva”, disse Barroso.

O futuro ministro da justiça Sergio Moro também esteve no salão nobre da ABL, assim como o vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Joaquim Falcão presidiu a Fundação Roberto Marinho, e ajudou a criar o Globo Ecologia e o Canal Futura.

“Ele tem um olhar muito intenso pra educação brasileira, participou de inúmeras fundações construindo sempre uma ideia civilizacional em defesa das liberdades individuais”, afirmou o presidente da ABL, Marco Lucchesi.

Das mãos de acadêmicos escolhidos por ele, recebeu o colar e o diploma de acadêmico. E do decano, Arnaldo Niskier, o mais antigo imortal presente, a espada.

“As expectativas tao otimistas porque eu sou uma pessoa otimista com o Brasil . Eu sou uma pessoa otimista com a cultura do Brasil e com a cultura de liberdade do Brasil”, disse Falcão.

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