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A Fundação do Câncer e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP), que integra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), celebram no dia 20 de agosto a inauguração de uma nova unidade da Rede Pública Brasileira de Centros de Processamento Celular (CPC). O projeto integra a Rede BrasilCord, constituída por bancos públicos que armazenam amostras doadas de células-tronco de sangue de cordão umbilical.

A implantação da rede foi viabilizada através de financiamento de cerca de 60 milhões de reais pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. A parceria do BNDES com a Fundação e o Instituto Nacional de Câncer (INCA), vem desde 2006. Este modelo aliou o financiamento do BNDES, a experiência e agilidade da Fundação do Câncer na concepção e gestão de projetos, a competência técnica do INCA e o empenho dos Hemocentros.

“Para o HUMAP-UFMS/EBSERH é uma grande alegria a inauguração. O CPC trará inúmeras melhorias para a população sul-matogrossense, além de ser um campo vasto e inovador para a pesquisa. A  implantação do CPC traz impactos altamente positivos como a redução do custo para o estado, a diminuição do tempo de espera para os pacientes e diversos benefícios sociais, sem falar no grande avanço tecnológico no trabalho da saúde. Agradecemos ao BNDES e ao INCA pela parceria que nos permitiu mais este grande salto para o futuro”, ressalta o superintendente do hospital, Professor Doutor Cláudio César da Silva.

Capacidade instalada

O CPC de Campo Grande (MS) é o 16º a integrar a Rede BrasilCord. Além de elevar a capacidade instalada de armazenamento, esta unidade também contará com a criopreservação de outros tipos de células-tronco, como as denominadas mesenquimais, capazes de realizar a regeneração de órgãos humanos, além de outros tipos de material sanguíneo.

Fundação do Câncer completou 30 anos

“A Fundação do Câncer completa 30 anos este ano e com muito orgulho, ao longo destes anos, temos investido na Oncologia todos os recursos que captamos. Inicialmente apoiando atividades do INCA, depois expandimos a atuação para programas de pesquisa básica e pesquisa clínica;continuamos investindo na formação e aprimoramento de recursos humanos. Somos uma entidade sem fins lucrativos, que tem se dedicado à prevenção e controle do câncer, contando com o apoio de empresas, órgãos governamentais e pessoas físicas”, destaca Luiz Augusto Maltoni, diretor-executivo da Fundação do Câncer. O dirigente ressalta que é indispensável realizar investimentos em novos tratamentos, pesquisas, diagnósticos precoces e informação para o controle do câncer, seja por meio de recursos financeiros, convênios de cooperação técnico-científica ou via doações.

 

 

 

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